A liturgia de hoje está no Evangelho de Marcos 9, 14 - 29.
Desespero.
Ao descer do Monte Tabor após a transfiguração, Jesus se depara com uma multidão que cerca um pai sem esperanças diante do filho. Diante do desespero, Jesus se manteve pacífico. Cristo nos mostra que podemos ter paz mesmo diante da turbulência, crendo que Ele está sobre o controle de tudo. Sereno, Jesus se dirige ao pai e quer saber dele o que de fato está acondecendo, Ele não se prende aos múrmurios dos que estão ao redor, Ele não dá ouvidos a multidão. Cristo sabe que diante de situações difíceis é preciso tomar conhecimento de quem está diretamente envolvido. Meia verdade é uma mentira inteira.
Essa passagem mostra como o demônio age já que ele é o pai da mentira. Diante da ordem de Jesus ele sai do menino, por que Cristo não se abala diante do show que ele provoca para chamar atenção. É assim que somos seduzidos pelo inimigo; no espetáculo de coisas que aparentemente nos fascinam está a queda do nosso coração.
Não foi a fé do pai que salvou o menino, mas a humildade que ele teve em reconhecer e pedir que Jesus o ajudasse com a falta dela.
Após a cura, Jesus entrou em casa com os discípulos, provavelmente na casa em que Ele havia sido criado na Galiléia. Ele revela aos seus e também a nós, a importância da oração quando a coloca como a força suprema diante de situações tão difíceis.
Lembre-se; a hora é de Deus e não nossa. Uma oração forte e continuada derruba os obstáculos, afasta-nos do mal e nos protege do perigo fazendo com que alcancemos os milagres de Jesus.
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